História

Com uma história que se inicia nas Minas Gerais do século XIX, a Santanense sempre buscou inovar e investir em qualidade e preparo técnico, criando uma empresa forte, moderna e competitiva. Sendo uma empresa centenária, esteve presente nas grandes mudanças culturais ao longo dos anos. Da semana de arte moderna em São Paulo ao movimento hippie dos anos 60, a Santanense sempre contribuiu com seus tecidos para os rumos da moda.

Conheça mais da história da Santanense nos links abaixo e se prepare para uma deliciosa viagem no tempo recheada de tendências e muita inovação.

1891

Em 23 de outubro de 1891, no Arraial de Sant’ana de São João Acima (hoje Itaúna/MG) nascia a Cia. Tecidos Santanense, fundada por Manuel José de Sousa Moreira.

Nesta época, os padrões e os tecidos da moda vinham da França: para os homens, ternos pesados e sóbrios; para as mulheres, os vestidos de passeio ganhavam enfeites drapeados nos quadris.

1895

Em setembro de 1895 a Santanense iniciava as suas atividades com 120 funcionários e uma produção mensal de 40.000 metros em 32 teares (embora já tivesse adquirido 200 teares).
“Independência” foi o nome dado ao primeiro tecido saído dos teares da Santanense. A produção constituía-se de chitas e morins para abastecer um mercado crescente de novos assalariados pós-escravatura. Esse é o período da substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado, do desenvolvimento do mercado, da rápida expansão das estradas de ferro, do desenvolvimento através da cultura do café e da aparição das indústrias.

1920 / 1930

Neste período entravam em cena os automóveis, o modernismo e o cubismo. São Paulo é uma festa artística com a Semana de Arte Moderna. As senhoras da sociedade sobem os vestidos até os tornozelos e respiram a libertação do espartilho. Foi um marco da conquista definitiva da estética feminina dos anos 20. A indústria têxtil mineira e brasileira ainda não acompanhava este compasso e a moda era toda importada dos grandes centros mundiais.

Esse atraso só foi acertado no período de 1930 a 1950 com o deflagrar da Segunda Guerra Mundial, e a crescente procura por tecidos gerada por dificuldades nas importações. É aí que a Cia. Tecidos Santanense se prepara tecnicamente e gerencialmente para poder crescer no mercado. As revistas de moda passaram a ser referências para as costureiras, que tornavam realidade o glamour do pret-à-porter. Os costureiros da época foram à Paris buscar inspirações para suas criações.

1950

A partir de 1950 a empresa investiu pesadamente em modernas instalações e aquisições de outras unidades fabris. Resolveu também sérios problemas energéticos com construções de barragens e usinas hidrelétricas para consumo próprio. Foi nesse Brasil de pós-guerra, onde o processo mundial de reconstrução industrial atingiu todos os campos e segmentos, que a Santanense investiu principalmente no preparo técnico de seu pessoal.

Assim, melhorou substancialmente seus produtos e duplicou sua produção. Nesse período, a indústria têxtil procurou adequar-se à praticidade da vida moderna, criando os tecidos sintéticos, que dispensam o ferro de passar: nylon para as roupas leves, helanca para os maiôs, tergal para as saias plissadas e calças de vinco permanente.

1960 / 1970

No início dos anos 60 a FENIT organizou os primeiros desfiles com a presença de costureiros franceses. A Rhodia lançou, nesses desfiles, a moda brasileira para exportação: brazilian look, brazilian fashion, brazilian nature. As roupas subiam e desciam, alargavam e estreitavam, Mary Quant economizava tecido com a minissaia. Pernas largas nas pantalonas. O umbigo ficava de fora com as calças saint-tropez.

Os rebeldes consumiam tudo. Todas as modas ficavam logo demodê. Os hippies deixavam os cabelos crescerem.

Todos usavam jeans caminhando contra o vento.

Em 1967, a Santanense tornou-se uma empresa de capital aberto e continuou sua expansão, adquirindo, em 1976, o projeto têxtil da fiação Santa Helena S/A em Montes Claros, área da SUDENE. Nos salões do Planalto, dez entre dez mulheres vestiam tailleur. Nos calçadões do Leblon desfilavam bumbuns rechonchudos e pós-moldados em fibras sintéticas. Os points de rock pediam jeans, camiseta e, quem sabe, um blusão de couro.

1990

Nos anos 90 a criatividade explodia, procurando novos materiais e novas formas de se apresentar. O mercado supercompetitivo e globalizado, onde a concorrência explodia as barreiras nacionais, nos mostra que competência, qualidade, flexibilidade e agilidade são essenciais para permanência no mercado.

Neste mundo globalizado, o setor têxtil brasileiro passou por profunda reestruturação e forte concorrência com produtos de contrabando e importações do sudeste asiático. Neste momento, a Santanense diversifica sua linha de produtos e lança artigos para um novo segmento dentro da empresa: o de uniformização profissional.

A Santanense investiu US$ 70 milhões em equipamentos e tecnologia e alterou sua linha de produtos, agregando valor e qualidade. Ciente de sua responsabilidade social, a empresa investe em meio ambiente e em projetos culturais. Em 13 de dezembro de 1996 a Santanense conquistou a Certificação ISO 9002/94.

2000 / 2003

O consumidor sente necessidade de diferenciação e todos buscam por customização. A busca pelo desenvolvimento sustentável passa a ser chave.

No seu aniversário de 110 anos, a Santanense comemora a certificação na ISO 14001 – a norma que reconhece as empresas que respeitam e cuidam do meio ambiente. 

A Santanense é a primeira indústria têxtil mineira a obter esta certificação. Esta é uma conquista para a empresa e seus funcionários e um presente para a comunidade. Não é de hoje que a Santanense se preocupa com o meio ambiente. Há anos, a empresa mantém áreas de reflorestamento e estações de purificação de água. Para a certificação, foram necessárias a sistematização e a adequação dessas e outras ações num sistema de gestão ambiental.

A conscientização, o comprometimento e o envolvimento dos nossos colaboradores foram essenciais para a certificação. Cada colaborador realmente fez a diferença para a conquista da ISO 14001.

Comprometida com a melhoria da qualidade e o progresso da empresa, a Santanense também investiu no seu parque fabril. R$24 milhões foram investidos em equipamentos, modernização e no sistema de gestão, elevando a produção para novos patamares. Além disso, investiu também no aperfeiçoamento de sua equipe: no ano 2000, foram 232 mil homens/hora de treinamento.

2004

A Santanense passa a fazer parte da Coteminas, um dos maiores grupos têxteis do mundo. A empresa torna-se muito mais competitiva, aliando excelência no design, prestação de serviço superior, vanguarda tecnológica e escala global. O grupo Coteminas possui 15 fábricas no Brasil, 5 nos Estados Unidos, 1 na Argentina e 1 no México, envolvendo mais de 15.000 colaboradores que se dedicam com entusiasmo à construção do progresso e a satisfação de milhares de clientes espalhados pelo mundo.

2010

A Santanense se preparou para oferecer a seus clientes, não importa onde estejam, produtos cada vez mais apropriados às suas expectativas. A estratégia implica em ajustar o foco no mercado. O objetivo é gerar produtos inovadores e de qualidade, atender com excelência aos clientes e obter resultados que satisfaçam tanto aos acionistas como a comunidade.

A Santanense quer estar presente na vida de seus clientes e parceiros. Afinal, esta é uma empresa em dia com o mundo. Uma empresa que veste o seu tempo.

Neste ano a empresa se solidifica como a maior produtora de tecidos para uniformização da América Latina.

2015

A qualidade de vida no trabalho, as ações de sustentabilidade, a satisfação dos clientes e a garantia de qualidade dos produtos e serviços são preocupações constantes na Santanense. Esta busca constante de adequação e melhoria para  entrega de produtos conformes com a sustentabilidade sócio ambiental, resultaram nas certificações ISO 9001, ISO 14001, STANDARD 100 by OEKOTEX® e no uso de algodão sustentável BCI.

Em 2015 o SPFW comemorou 20 anos de vida e um dos principais estilistas do mundo, Giorgio Armani organizou grandes celebrações no ano em que comemorou 40 anos na moda.

No segmento de uniformização profissional, a busca é por mais segurança e a Santanense é cada vez mais forte na área de tecidos tecnológicos, retardante a chamas e de alta visibilidade.

Tanto na moda como na uniformização a Santanense se destaca pela inovação para gerar valor para os clientes.

2020 – aos dias atuais

O ano começa cheio de incertezas devido ao Coronavírus. O mundo inteiro foi afetado pela pandemia.

Não só na área têxtil, mas em todos os segmentos, novas reflexões, novos hábitos de consumo, novos valores e novas formas de trabalho passam a fazer parte do dia a dia. A valorização do life style e do bem estar são alguns dos novos olhares rumo ao futuro.

A Santanense com agilidade e inovação contribuiu de maneira decisiva para abastecer o mercado de saúde / hospitalar, através de sua área de negócios Workwear. As comunidades onde estamos instalados, institutos parceiros e hospitais são apoiados com doações de tecidos feitos pela empresa.

A busca pela bem-estar é o maior desejo de todos.

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